Resultados
de Exames

Você sofre de sonolência excessiva diurna? Faça o teste e descubra

Você sofre de sonolência excessiva diurna? Faça o teste e descubra

É normal termos dias em que nos sentimos muito cansados. Isso pode ocorrer porque ocasionalmente tivemos uma noite mal dormida ou um dia anterior exaustivo, por exemplo. O cansaço pode, também, ser sintoma de resfriado ou gripe. 


Mas, e quando a sonolência diurna é excessiva e segue dia após dia, o que isso pode significar? Nosso corpo sempre nos sinaliza quando algo não vai bem. Então, se você anda constantemente sentindo-se muito cansado em suas atividades diárias, é preciso investigar o caso com toda atenção. Confira!


Entendendo a hipersonolência diurna


Também chamado de sonolência excessiva diurna (SED), a hipersonolência é caracterizada como uma sensação crônica de fadiga durante o dia. Pessoas que sofrem de SED têm uma vontade muito grande (por vezes incontrolável) de dormir ou cochilar ao executar as diversas atividades de suas rotinas.
Por esse motivo, quem sofre do problema sente uma sensação de cansaço constantemente. Outros sintomas são:


  • Irritabilidade, 
  • Ansiedade,
  • Falta de energia para as atividades cotidianas,
  • Isolamento social,
  • Dificuldade de concentração,
  • Perda de memória,
  • Dificuldades para acordar,
  • Mau desempenho profissional/escolar


Adicionalmente, a hipersonolência diurna pode levar o indivíduo a cochilar em momentos inapropriados, como durante as refeições, no meio do trabalho, durante uma conversa e até mesmo enquanto dirige.


Causas da sonolência diurna excessiva


Existem muitas causas possíveis para a hipersonolência. Dentre elas, incluem-se as deficiências alimentares, deficiências clínicas, anemia, problemas de tireoide, diabetes e depressão.
Contudo, o que a maioria das pessoas desconhece é que a fadiga crônica diurna pode muito provavelmente ser causada por um distúrbio do sono, que pode ser:


Apneia do sono

Na apneia do sono a respiração é interrompida por pelo menos dez segundos enquanto a pessoa dorme. Quando não tratada, causa sono fragmentado e uma baixa nos níveis de oxigênio do sangue. Isso pode levar a problemas como falta de memória, hipertensão, doenças cardíacas, diabetes tipo 2 etc. 


Dos sintomas da apneia do sono, descrevemos os seguintes: ronco alto, despertar abrupto acompanhado de engasgos ou asfixia, falta de ar durante o sono, transpiração noturna e despertar com a boca seca ou dor de garganta. 


Caso queira saber mais sobre o tema, confira nosso artigo. 


Síndrome das penas inquietas


A Síndrome das Pernas Inquietas (SPI) é uma doença sensoriomotora que faz com que a pessoa tenha um desejo incontrolável de mover as pernas ao dormir. Além de afetar a qualidade do sono e, por consequência, a qualidade de vida, quem sofre de SPI pode desenvolver um risco maior de ter AVC, doença renal, morte prematura, doenças cardíacas, depressão, diabetes, entre outras.


Para saber mais sobre SPI, invista alguns minutos na leitura do nosso artigo.


Narcolepsia


A narcolepsia é um distúrbio neurológico crônico que afeta o controle do sono e da vigília. É caracterizado por paralisia do sono, alucinações, sonolência diurna excessiva e, em muitas situações, episódios de cataplexia (paralisia ou amolecer corpo ou pernas com estresses fortes).


Explicamos melhor neste artigo.


Perigos em não tratar a sonolência excessiva diurna


Muitos podem achar que a hipersonolência diurna é apenas uma fase de desânimo ou até mesmo uma característica de alguém taxado como preguiçoso. Por conta dessas crenças, as pessoas tendem a não dar ao problema a importância que ele representa. 


A questão é que a doença revela-se prejudicial à saúde, podendo resultar em acidentes ou até morte por cochilo em horários inadequados. Além disso, pode levar o indivíduo ao isolamento social, pois ele sente-se muito cansado para quaisquer atividades sociais.


Como a SED afeta o desempenho escolar/profissional, a pessoa acaba prejudicando também seus estudos e trabalho.


Como saber se você tem sonolência excessiva durante o dia? 


Além dos sintomas comentados, médicos especialistas utilizam um teste chamado de escala de sonolência de Epworth. O exame foi criado pelo especialista em sono, o Dr. Murray Johns, e é bem simples de ser aplicado. 


A escala serve para avaliar a probabilidade de uma pessoa cochilar ou dormir em oito situações do dia a dia:


  • Lendo sentado
  • Assistindo à TV
  • Viajando por uma hora de carro como passageiro
  • Deitado à tarde para descansar
  • Conversando com alguém
  • Sentado após o jantar, não tendo ingerindo álcool
  • Quando o carro para por alguns minutos no trânsito
  • Sentado em local público


Para cada situação, você deve pensar na probabilidade de ficar sonolento (e não simplesmente cansado). Cada resposta receba uma pontuação: nenhuma (0), pequena (1), moderada (2) ou grande (3). 


Ao final, some os valores correspondentes com a sua resposta. Resultados acima de dez indicam a presença de sonolência. Valores acima de 16 representam sonolência grave.


Como tratar a sonolência excessiva diurna?


Para ter um diagnóstico preciso, procure um médico especialista em distúrbio do sono. O profissional saberá avaliar o quadro, solicitar os exames adequados e realizar o tratamento de acordo com o grau da doença.


Caso queira saber mais, a clínica São Marcos Pneumologia e Medicina do Sono conta com um quadro de médicos especializados e um laboratório do sono com capacidade de oito leitos fixos, caso haja a necessidade de um exame mais direcionado. 


Entre em contato conosco.




Voltar